Ciclos

A vida é um eterno ciclo, nos já conhecemos o seu começo e seu desfecho. Apenas mudam os rostos, mesmo assim ainda sentimos medo, angustia, pavor.

O longo caminho que seguimos, pensando sempre como proceder nas diversas situações, bolando "planos infalíveis", tentando subjugar sentimentos, criando barreiras e fazendo o possível para se manter ao máximo afastado de um possível malogro, porém um simples olhar faz todas as mais fortes muralhas e blindagens desabarem.

E eu me pego novamente fraseando por entre a madrugada assuntos repetidos como aquele ciclo entre tristeza e amor. Algo inevitável, pois está presente o tempo todo, não só comigo, e sim, também ao meu redor, observando a decepção ou a euforia de desconhecidos, pois esses sentimentos são a locomotiva da vida. Por mais que seja escrito, fotografado, cantado, filmado é algo que sempre esteve e sempre estará presente em nossas vidas, que nunca se tornará "démodé".

Aí depois disso tudo paro e penso: como não conseguimos nunca entender esse sentimento, que pode ser sentido e descrito de diversas maneiras?

Mas será que o intuito é realmente entender? Às vezes o entendimento ou a resolução deixa algumas coisas sem sentido, nos priva de uma força sobrenatural que nos faz seguir na duvida, porém com esperança em busca de uma felicidade, mesmo que passageira.

Sem esse sentimento, essa força motriz a vida se torna algo lúgubre, mesmo que, nós vivemos em um eterno funeral de sentimentos e lembranças.

Aprendemos em nossa vida acadêmica que grande parte das coisas são compostas por ciclos, então vamos deixá-lo repetir quantas vezes for necessário para ao menos viver sabendo que tentamos.