Encanta-moça
Sua
beleza estonteante
Ao
simples toque some,
Largando
ao ar um frio de morte
Na
cidade em que descansa.
Sua
pele branca e seus olhos azuis,
Hoje
Iaiá encantada pelos mangues
Foge
dos desatinos de onde deveria jorrar amor.
Entre
lama e ciúmes o encanto iniciou.
Em
noites de lua,
Enfeitiça
e assombra com seu corpo nu.
Os
homens que passam ao longo da rua
Imaginam
a beleza que não podem tocar.
Por
culpa de um marido louco,
Hoje
está no lugar que realmente ama.
Foi
pra casa, foi pro mangue,
Mas
não descansa...
2 comentários:
Sempre pode existir um POETA onde menos se espera ou onde mais se espera. Poeta ou não você já é alguma coisa. Feliz por isso!
Fico lisonjeado com esses seu elogios.
Ainda não sou um Poeta, mas um dia sereia. Alias, nos dois iremos ser!!
Obrigado
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