Eternizar
Com as cinzas dos meus fósforos te desenhei.
No papel pequeno do caderno rabisquei, os primeiros
traços; do que eu não sei.
Está na minha mente;
Está no meu corpo;
Apenas reproduzo de outra forma o sentimento que
transborda por todo o meu ser.
Deixei marcado, selado no papel as fuligens, as
saudades e os amores de cada dia.
Guardei pra te entregar, sem saber o que falar
apenas mostrar o que saiu.
Na fumaça eu te, vi no papel te desenhei, da fuligem
eu te criei.
De outra forma te refiz, mais uma vez te eternizei.
Meus olhos fecham aos poucos e minha cabeça se
espreme. São as vagas lembranças, boas esperanças de tudo que ainda vai ser.
0 comentários:
Postar um comentário